“Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vindo (…)
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente”
Carlos Drumond de Andrade – Casa arrumada.
Retomo os versos do poeta, com os quais iniciei meu primeiro post, em 16 de maio de 2016. Estava começando a descobrir o mosaico, mas já sentia a necessidade de imprimir uma marca pessoal no meu trabalho, e quiçá desenvolver uma linguagem. Naquele momento, essa intenção era muito prematura e minimizava o tempo necessário para tal.
Nesse sentido, os projeto que venho desenvolvendo, inspirados na cultura indígena, têm me oportunizado desenvolver e aprofundar aspectos de uma futura linguagem. Trata-se de um trabalho que considera, como referência, o grafismo cerâmico da cultura Nazca (ver postagens anteriores). A obra será composta de três painéis interligados, formando um tríptico, e a peça apresentada é a segunda desse conjunto.
Voltando ao título, vale dizer que “casa com vida” é aquela onde os objetor têm personalidade e falam por nós. É aquela composta pelas representações de pequenas e grandes histórias. E, o mosaico propicia alinhavar muitas histórias!