Há um ano acontecia o ¨Free Mosaic¨- a 6ª Bienal do Mosaico de Curitiba (¹) – evento de significativa importância para o mosaico artístico brasileiro. Ali estavam presentes obras de artistas, brasileiros e estrangeiros, consagrados no Brasil e  exterior, como também trabalhos de mosaicistas menos experientes como eu.

Participar dessa exposição, entrar em contato com artistas tão talentosos e suas obras, além de uma grande honra, me possibilitou olhar para além do que até então conhecia no mosaico. Ampliou de forma radical meus horizontes. Foi um ganho incomensurável para minha formação musiva.

Devo dizer que o trabalho “Movimento” (²) –  apresentado por mim, se originou  de um estudo realizado no curso de mosaico artístico no ateliê de Moema Branquinho (³),  onde era aluna na época. Este, sob sua orientação, se desdobrou em muitos outros estudos até sua configuração final.  Confesso que, enquanto aluna, devo ter dado muito trabalho! Era tudo muito novo, tinha muito o que aprender e eu tinha muita pressa!

Hoje, quando vejo um trabalho em mosaico artístico sempre penso no tempo de estudos investidos na obra. Isso sem falar no tempo gasto na seleção, preparação do material e sua geralmente longa execução!  E, quanto maior for a complexidade do projeto maior será esse investimento.

Na verdade, num projeto pessoal, no meu caso principalmente, sempre estão presentes  diversos saberes  adquiridos com muitos talentosos artistas, conquistados ao longo da nossa trajetória, com os quais vamos ampliando e enriquecendo nosso conhecimento. É uma caminhada que não se esgota! Há sempre mais a aprender e há sempre muito à agradecer!

(¹) “Free Mosaic “- 6ª Bienal de Mosaico de Curitiba. Produção e organização de Letícia Melara, Curadoria de Bea Pereira,  Apoio Técnico e Design de Rosangela Kusma Gasparin.

(²) “Movimento” – Triptico com 60 cm. ( O processo de desenvolvimento do trabalho será objeto de um novo post.)

(3) Ateliê de Mosaico Contemporâneo Moema Branquinho.